domingo, 9 de agosto de 2015

Caracterização da sociedade actual

- Sociedade conflituosa, vingativa e repressora, assente em mais polícias, mais tribunais, mais prisões, mais juízes, etc... e mais reclusos. - Sociedade assente em trabalho tipo "escravatura moderna de precários, imigrantes, desempregados, etc...", em que os escravos além dos trabalhos piores ainda têm de pagar impostos, habitação e outros encargos - Sociedade totalitária assente na violência do poder instituído e dos partidos políticos que monopolizam esse poder, com práticas de desrespeito dos direitos dos cidadãos. - Sociedade de confisco, em que quase já só falta pagar o ar que respiramos (e para onde vão os impostos?). - Sociedade que agrava o fosso entre pobres e ricos. - Sociedade hipócrita que assina e ratifica tratados e convenções de direitos humanos e depois não os cumpre. - Sociedade cruel que maltrata as crianças tratando-as de forma desumana e violenta. - Sociedade parasita, que vive da exploração do trabalho e do sangue dos pobres condenando-os à indigência e à exclusão social. - Sociedade anti-democrática em que a maioria da população não quer participar neste modelo e que permite que quem só tem o apoio de 20% da população possa impor aos restantes o seu modelo de governação - Sociedade de impunidade para os que detêm os cordelinhos do poder e seus lobbies, legislando em seu proveito ainda que tal lhes permita práticas e leviandades criminosas. - Sociedade imoral que permite que, nos leilões de bens penhorados pelas mais diversas entidades, certos sanguessugas se apropriem de bens ganhos com muito esforço por quem numa altura difícil da sua vida involuntariamente não conseguiu honrar compromissos de dívida. - Saídas para este labirinto horroroso: - Exigência duma nova ordem política, económica, social e cultural - Prática da desobediência civil (pagar em dinheiro e não com cartões; não pedir recibos; recusar dar dados pessoais; contestar sempre as decisões da Administração Pública; participar em voluntariado livre fora dos esquemas formatados pelo Estado) - Desprezo pelo sistema político vigente, incluindo a abstenção em actos eleitorais. - Boicote ao sistema financeiro (Retirar o aforro e aplicações financeiras dos bancos). - Apoio a organizações e estruturas da sociedade civil que demonstrem coragem na defesa dos direitos humanos universalmente consagrados.

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