Caras e
caros membros da Secção Portuguesa da Amnistia Internacional. Meus amigos e
amigas
Termino
hoje mais um mandato nos órgãos sociais da AISP, a que pertenço desde 1985.
Agradeço, sensibilizado, a confiança dos que me elegeram e procurei desempenhar
as funções durante este triénio da mesma forma do que em mandatos anteriores:
promover a defesa, aprofundamento e promoção dos direitos humanos a que nos
comprometemos enquanto membros da AI., com as condicionantes de discrição e
limitações nas intervenções políticas enquanto Presidente da Mesa da Assembleia
Geral. Como em todos os mandatos, tivemos de enfrentar dificuldades e procurar
os caminhos para as superar. Neste triénio em particular, fizemos a revisão dos
normativos jurídicos que regulam a vida da secção, que já foram todos aprovados
pela assembleia geral e pelo conselho geral, apesar de haver ainda alguns
aspectos formais a clarificar com o notário, mas cujas atas aprovadas permitem
a sua superação e não põem em causa a vida da secção. O nosso director
executivo, Pedro Neto, disponibilizou-se para tal tarefa e estou certo que a
levará a bom porto.
Devido à
minha idade e estado de saúde este terá sido o último mandato em que me
candidatei aos órgãos sociais da A.I. Quero deixar claro que tenho orgulho em
partilhar convosco o capital de prestígio que a organização granjeou. Tem sido
uma colaboração cívica que tem tentado melhorar o mundo.
Infelizmente,
tenho sentido que a nossa capacidade de luta não está a conseguir refrear o
crescente aumento de violações de direitos humanos. Há cerca de três anos, uns
meses antes de iniciar este último mandato, escrevi um livro que foi editado
pela Leya, (ONGs: Passado e Presente – Uma experiência pessoal) em que fiz uma
apreciação do trabalho das ONGs em que tenho participado ao longo da vida. E a
perspectiva que tinha, e que hoje mantenho com agravamento, não era positiva.
Sinto que estamos a perder terreno no trabalho para a observância dos direitos
humanos, apesar de termos mais membros, mais apoiantes, mais dinheiro e mais
funcionários.
A AI não
pode ser uma organização integrada no sistema político de cariz governamental.
A AI não de deve evolver com organizações que fazem dos direitos humanos um
negócio, a coberto dum altruísmo interesseiro.
A AI tem
de ser rebelde, inconformista, temerária, líder. Não pode ser uma organização
colaboracionista com o poder político e suas organizações satélites, não se
deve conformar com alegadas dificuldades de respeito pelos direitos humanos
consagrados nos referenciais jurídicos vinculativos para os Estados, não deve
ter medo de defender os direitos humanos mesmo correndo o risco de retaliações,
deve ser líder no aprofundamento do respeito pelos direitos humanos e não ir a reboque, por arrastamento, das
violações de direitos humanos. Não devemos ir atrás das acções dos violadores
dos direitos humanos mas estes é que têm de ir atrás das acções promovidas pela
AI.
Os membros
devem ser os principais activistas das acções desencadeadas pela AI, com o
apoio dos secretariados das secções providenciando-lhes as informações e os
meios. Tem havido um acréscimo de centralismo na AI que deve ser alterado, se
ainda formos a tempo.
Admito
sinceramente que quem está na AI tente dar o seu melhor. O que entendo é que é
necessário um redireccionamento estratégico. Temos de ser mais incisivos nas
prioridades internacionais e nacionais, de que destaco a pobreza, a exclusão
social, o direito à própria defesa, as prisões e as crianças. Temos de combater
a escravatura moderna com a precariedade e os baixos salários.
Há um retrocesso numa cultura de liberdade já que as
formas de intimidação e repressão são cada vez mais assustadoras, impondo às
pessoas posturas de medo e cobardia inibidoras duma vivência em liberdade. Quem
se assume livremente quando a necessidade de ganhar dinheiro obriga à aceitação
de salários e condições de precariedade típicas dos regimes de escravatura?
Há um retrocesso numa
cultura de tolerância já que se assiste a uma não-aceitação do outro com a sua
identidade que deve ser respeitada. Veja-se o que se passa com a dificuldade da
integração dos jovens em que a escola e a entrada no mundo do trabalho são cada
vez mais obstáculos de monta, não se reconhecendo às crianças e aos jovens que
são portadores de grandes valias a quem os adultos devem abrir portas e não
criar problemas acrescidos.
Há um retrocesso numa
cultura de fraternidade com um exemplo bem patente no fosso escandaloso entre
pobres e ricos, provocando situações de marginalidade e exclusão social
indignas duma sociedade humana. Isto potencia a criminalidade social o que leva
à destruição da estrutura familiar e às prisões (instituições medievais
impróprias duma sociedade do século XXI).
Há um retrocesso numa
cultura de paz já que se há característica bem marcante dos dias de hoje é a
agressividade entre as pessoas, entre as instituições e entre os Estados. São
cada vez mais os desajustamentos familiares com os divórcios consequentes
(processos dolorosos nomeadamente quando os filhos inocentes são os que mais
sofrem), são cada vez mais os processos judiciais com as penhoras e execuções
sempre lamentáveis, são cada vez mais frequentes as insultuosas trocas de
piropos entre os partidos políticos (que deviam ser a fonte do exemplo),
existindo espalhadas pelo mundo guerras e conflitos entre Estados e
organizações que provocam vítimas e ódios difíceis de esquecer (Afeganistão;
Iraque; Síria, Egipto, Congo; Chechénia; País Basco; Catalunha, Palestina;
etc…). Já não é com surpresa que se assiste a um incremento das relações
promíscuas entre muitas ONGs e entidades do poder político/económico.
O estreitamento dos
vínculos faz com que já se tenha perdido o temor e o respeito que as ONGs
detiveram até um passado recente. Temor pela denúncia dos atropelos aos
direitos dos cidadãos, que obtinha cobertura relevante nos órgãos de
comunicação social, e respeito pelo carácter íntegro das organizações e seus
dirigentes. Quase se pode dizer que se inverteu a relação de temor, parecendo
que hoje são as ONGs que têm medo de ofender o poder
político-económico-financeiro.
À vulnerabilidade que
atitudes deste tipo arrastam para as ONGs acrescem os privilégios que lhes têm
vindo a ser atribuídos pelo poder político, nomeadamente de natureza fiscal e
de benefícios específicos de natureza material e pessoal, afectando a
independência que devia ser a bandeira dessas organizações e dos seus dirigentes
e associados. Disto são exemplo as múltiplas formas de subsídios para
parcerias, acções de formação e estágios profissionais, e os apoios para a
realização de acções que visam colmatar insuficiências na sua área de
intervenção, revelando um oportunismo pouco consentâneo com a elevada postura
ética exigível a organizações que se querem credíveis, acções estas difíceis de
denunciar politicamente já que são tratadas de forma abonatória pela opinião
pública.
Aliás, muitas destas
ONGs já estão a ser orientadas e dirigidas por esses lobbies em muitas das suas
posições. Para este facto muito contribui a dependência destas ONGs dos apoios
institucionais que obtêm, quer seja de natureza económica, do recurso ao
trabalho voluntário ou do próprio marketing da sua promoção. O poder dos
lobbies na vida da ONGs leva já à participação de grandes multinacionais nas
suas actividades, gerando um pântano que já ganhou direito a denominação
atractiva como são as políticas ditas de responsabilidade social. Para promover
este pântano constituem-se entidades, como são a BCSD Portugal e a GRACE
Portugal, agrupando grupos económicos poderosos, que, sob a capa do altruísmo,
albergam empresas frequentemente alvo de denúncias de comportamento censurável.
Basta consultar os sítios na Internet destas entidades para termos conhecimento
de quem quer fazer passar a mensagem de que pratica políticas de
responsabilidade social, ao mesmo tempo que praticam dumping social, trabalho
precário, salários de miséria, marketing pouco ético, etc .
A evolução desta
estratégia dos lobbies leva a que o próprio poder político acabe por ficar
refém e, até, interessado nesta conjugação de interesses entre os lobbies e as
ONGs, colocando estas como entidades credibilizadoras do sistema político
vigente.
Como
exemplo refira-se a insuficiente importância que a problemática dos direitos
humanos das crianças tem nos programas nacionais e no calendário dalgumas
organizações de direitos humanos, como a AI, comparativamente com as causas em
que lobbies poderosos estão instalados nessas organizações.
De repente, parece que
tudo o que se construiu de nada vale. Nos últimos anos assiste-se a um
retrocesso preocupante nas declarações de compromisso anteriormente feitas de
aprofundamento do já consignado, assim como à posta em causa de princípios até
há pouco considerados intocáveis. São as intenções de buscas domiciliárias, de
dia e de noite, por parte das forças de segurança sem mandado judicial; é o
acesso indiscriminado às agendas telefónicas dos cidadãos com o arquivamento do
registo de todas as chamadas telefónicas efectuadas; é o possível não
conhecimento, injustificado, do executado da penhora de bens por solicitadores
judiciais; é o cruzamento de bases de dados das mais diversas instituições com
prejuízo do direito de salvaguarda da vida privada; é a criação de figuras
jurídicas aberrantes para permitirem a detenção e o tratamento degradante de
presumíveis terroristas com a cobertura duma Convenção contra o Terrorismo que
é uma afronta aos direitos humanos (muitos dos detidos acabam por serem
libertados sem acusação, após anos de detenção!); é a constatação da ineficácia
e inutilidade do sistema prisional, apesar do crescente aumento do número de condenados,
de prisões, de juízes e de tribunais, com os custos inerentes que começam a ser
insuportáveis, quando o caminho deveria ser o da busca das vias para a
diminuição da criminalidade; etc… . E já não se fala na crise social com a
precariedade no trabalho (ou a certeza do desemprego), no agravamento do fosso
entre pobres e ricos, na passividade (ou com declarações de circunstância)
perante o dumping social que a globalização está a criar com o alargar da
miséria e da exploração humana em todo o mundo, e, por aí fora. Implanta-se um
outro medo: o medo de viver.
É, enfim, a consumação
do 1984 de George Orwell.
Uma das mais
significativas alterações no quotidiano das ONGs centra-se no deslocar do
enfoque das motivações nos ideais para a nova palavra na moda que é a
governança. Esta preocupação pelas novas técnicas de gestão utilizadas nas
instâncias do poder económico-financeiro aproxima, também aqui, as ONGs dessas
instâncias, fazendo-as dedicar parte significativa dos seus recursos à
governança, fragilizando a sua dedicação prioritária às causas que foram a sua
génese. A prova encontra-se nos recursos humanos dedicados a este modelo de
gestão e nos meios que lhe são postos à disposição, assim como na consideração
que é dada à angariação de fundos e aplicação dos meios financeiros, retirando
capacidade ao trabalho da causa que deveria ser a sua principal motivação.
Este enfoque da
governança em detrimento do objecto que deveria ser a razão de ser da
existência, é mais um fator de afastamento dos associados, já que o excessivo
tempo e energia que se despende afeta a mobilização e a participação dos
associados, sendo mais uma machadada na democracia que devia imperar no seu
quotidiano.
Uma das
consequências deste primado da governança reflete-se no peso crescente das despesas de estrutura
nos custos de funcionamento das ONGs, diminuindo cada vez mais a quota parte
das disponibilidades financeiras para as ações que são a razão de ser da sua
existência. As próprias acções de angariação de fundos, com um poder de sedução
resultante duma formação dos angariadores assente nas mais eficientes técnicas
de marketing, acabam por se traduzir num peso financeiro elevado que consome
uma parte significativa dos fundos angariados.
Numa
apreciação simplista sinto que a AI não pode tornar-se numa multinacional de
direitos humanos em bases semelhantes às multinacionais do sector
económico-financeiro. As pessoas envolvidas na AI (membros, dirigentes e
secretariado) têm de estar ligadas por uma mística de solidariedade fraterna em
que em que o carreirismo tecnocrático e político têm de estar ausentes.
Entidades
relevantes, como, por exemplo, D. Carlos Azevedo, declaram que se estão a tapar
os pobres com a vitória dos ricos e que uma mudança profunda só será possível
com uma revolução de mentalidades dos gestores e agentes políticos, perguntando
quem nos liberta desta força que nos leva à morte e deste modelo de
desenvolvimento que nos sequestro o futuro e que a obsessão securitária e a
repressão triunfam sobre a liberdade e a paz .
Ao ver recentemente
uma reportagem televisiva questionei-me: o que dirão de nós, daqui por alguns
anos, quem assistir, nessa altura, a um eventual programa de televisão com
retratos da situação social neste ano de 2017? O que dirão de nós por assistirmos
quase passivamente à existência, só em Portugal, de mais de 400.000
desempregados sem qualquer fonte de rendimento? O que dirão de nós que sabemos
que muitas dezenas de milhar de crianças vão para a escola sem terem feito os
trabalhos de casa por não disporem de luz em suas casas (cortada por falta de
dinheiro para a pagar)? O que dirão de nós que sabemos que essas mesmas
crianças já pouco têm que comer e beber em casa (a água também foi cortada pela
mesma razão de ausência de rendimento)? O que dirão de nós que sabemos pela
comunicação social da morte de idosos abandonados, sem nada mudarmos nas nossas
relações com os pais ou avós? O que dirão de nós que sabemos da existência duma
mendicidade institucionalizada e dum número crescente de sem abrigo? O que
dirão de nós que sabemos do despejo de famílias que deixaram de poder pagar as
prestações das suas casas, ficando estas vazias anos e anos após o despejo? O
que dirão de nós que exultamos com o bom negócio que fazemos ao arrematarmos
por tuta-e-meia, em leilões concorridos, os bens penhorados a quem deixou de os
poder pagar? O que dirão de nós que sabemos que esta pobreza coabita com ricos,
podres de ricos, e governantes bem instalados na vida? O que dirão de nós que
sabemos que esta pobreza convive com situações escandalosas de corrupção,
confisco, nepotismo e compadrio? O que dirão de nós que continuamos a mandar
para prisões medievais os desafortunados da vida? O que dirão de nós que
criamos um sistema dito democrático mas que só tem agravado a injustiça e as
assimetrias sociais? O que dirão de nós que criamos organizações de direitos
humanos, de consumidores, de rotários, de obediências maçónicas, de confissões
religiosas, etc., que deviam impedir que isto acontecesse mas que parece que se
auto comprazem com pouco mais do que a sua mera existência, já quase não
restando esperança de que estas organizações possam protagonizar alguma
dinâmica de resistência ao retrocesso civilizacional em curso?
Muitos dos
responsáveis de há setenta anos, da II guerra mundial, alegaram que
desconheciam a situação. Nós não vamos poder apresentar a mesma desculpa. Como
disse a poetisa Sofia de Melo Breyner Andresen "Vemos, ouvimos e lemos,
não podemos ignorar".
E não temos vergonha
de estarmos a ter este comportamento cúmplice e comprometedor? Não temos
vergonha do que vão dizer de nós no futuro?
Que raio de sociedade
esta em que vivemos!
A importância
económica de muitas ONGs está a torná-las, em muitos casos, verdadeiras
“empresas” muito semelhantes na gestão às empresas com fins lucrativos,
tonando-as apetentes para o poder político no sentido de as colocar na sua
órbitra de influência. Por isso se assiste ao namoro sub-reptício a que são
sujeitas pelo poder político-económico-financeiro.
Ainda não há muitos
anos as ONGs caracterizavam-se por serem organizações que viviam das quotas dos
seus associados e do voluntarismo dos seus dirigentes, dedicando-se
exclusivamente à causa para que foram criadas, com um secretariado reduzido ao
mínimo tendo em conta que uma grande parte do trabalho era efectuado
graciosamente pelos seus dirigentes. A importância da gestão económica não era
prioritária e a área financeira quase só se limitava às receitas e despesas
correntes (Quando muito faziam-se algumas aplicações em depósitos a prazo mas
sem peso significativo na dimensão global da associação). Na actualidade, não
só os dirigentes quase deixaram de trabalhar na vida quotidiana das
associações, agora servidas por secretariados profissionais com alguma
dimensão, como passaram a exigir volumosos meios financeiros cuja gestão segue
o modelo que privilegia as aplicações de capitais, mesmo que tal redunde em
diminuição das acções em prol da razão de ser da entidade.
Em síntese, podemos
afirmar que existem ONGs cuja dimensão económico-financeira as coloca no campo
das grandes organizações da economia com fins lucrativos, exigindo dirigentes e
secretariados com competências técnicas de gestão que não necessariamente do
domínio para que foram criadas, restringindo o activismo e a percepção da vida
da entidade.
Na actualidade, as
ONGs passam tempo excessivo nas negociações nos corredores do poder, perdendo
capacidade e autoridade moral para uma postura firme e interventiva. As ONGs
estão a ser engolidas pelo neoliberalismo dominante que se está a mostrar nada
democrático, tendo razão de ser a caracterização dos sistemas políticos
vigentes na maioria dos países ocidentais como ditaduras assentes em
parlamentos pluripartidários, que se limitam a avalizar como pretensamente
democrático aquilo que não passa de sistemas autoritários, resguardados em
forças de segurança cada vez mais numerosas com pretensões de dissuasão de
protestos inflamados. O medo e o autoritarismo são cada vez mais
características do actual modelo de sociedade.
O estar por dentro das
ONGs permite constatar o aumento da sua ineficácia, ainda que por vezes
apareçam com posições de interesse público, ficando o seu papel reduzido à
defesa dos interesses da burguesia que dentro delas se instala ou que a elas se
mantém ligada na mira da defesa dos seus interesses corporativos, sem que isto
implique algo mais que o pagamento da quota e participação nalguma manifestação
ou greve pontual, mas de forma a que o poder político não se sinta muito
incomodado nem obrigado a mudar de política (as manifestações passaram a ser
meros actos de “folclore” sem qualquer efeito prático).
Resta saber quantos
são aqueles que estão dispostos a pagar o preço do incómodo de pertencer a uma
organização com posturas discordantes, já que se está a perder a esperança de
que se processe qualquer inflexão na sua conduta.
Importa, contudo, ter
presente o que já Agostinho da Silva dizia: “ A mais eficaz de todas as acções
é estar”. Mas temos de estar na
liderança da defesa e aprofundamento dos direito humanos, pois como disse Peter Benenson “A
experiência mostra-nos que os governos agem apenas na direcção a que a opinião
pública os conduz”.
Queridas amigas e
queridos amigos
A Secção
Portuguesa tem, no seu seio, membros e conhecimentos suficientes para
participar no movimento internacional em grau superior. Não é uma secção menor.
Aliás, durante muitos anos o Secretariado Internacional delegou na secção
portuguesa o acompanhamento de secções em países latino-americanos e nos PLPs .
Tem membros que participaram em muitos ICM`s e em organismos internacionais da
AI, de que a AUE, o Programa de Língua Portuguesa e a EDAI foram exemplos.
Agradeço-vos
todo o conhecimento que tenho adquirido no vosso seio. Desejo as maiores
felicidades aos membros agora eleitos. Manifesto disponibilidade para continuar
aquilo que comecei há mais de 30 anos como membro da AI. Tenho um grande amor
pela AI e continuarei a querer mantê-lo. Com a minha idade o fim da vida a
aproximar-se, quero acompanhar a filosofia que impregnou o nascimento da AI até
à minha morte.
Lisboa, 9
de Dezembro de 2017
Manuel
Hipólito Almeida dos Santos
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